A fala é um dom e uma prática do ser humano. Este por sua vez é um ser espacial localizado no tempo, lugar, desenvolvendo e aperfeiçoando suas habilidades. Uma delas é a capacidade de extravasar seus sentimentos, suas idéias e contestá-las através do diálogo verbal e não verbal. A Grécia antiga foi oriunda de grandes pensadores, grandes oradores e construtores da maravilhosa retórica. As praças, os bancos, os montes para Cícero, Aristóteles, estes foram os primórdios de se conhecer um pouco mais do outro e compreender um pouco do “eu”. Isso é claro a partir de fatos, necessidades e interesses econômicos, sociais e culturais influentes ativamente no ser “político” intrínseco do ser humano e das relações de poder, atualmente, no organismo de empresas.
Nesta era do conhecimento vale-se da troca contínua de “informações” em um fluxo informacional e na valorização do “outro” em um fluxo relacional. Esta tendência mostra-se no engajamento de diversas áreas como Recursos Humanos e Relações Públicas em trabalhar interligadas na comunicação interna, com ações: em treinamentos motivacionais para o desenvolvimento de capital humano, bem como no gerenciamento de líderes que estanca a bandeira da gestão do planejamento estratégico organizacional.
Isso evidencia as barreiras, os paradigmas a serem ultrapassados pela atividade do profissional de comunicação bem como o exercício real da necessidade produtiva na regulagem da confiança, credibilidade, e subjetividade da ação na organização. O emblema enfatizado por Kunsch diz que o Planejamento é importante para as organizações porque permite um maior redimensionamento contínuo de suas ações presentes e futuras.
A comunicação atualmente não é uma questão fácil. Muito menos apropriar-se de que existe somente uma única forma ou tipo de executá-la. O seu viés é ativo de confrontação com a comunicação gerencial, isso porque é um processo de compreensão recíproca e que resulta um sentido latente e autêntico, compartilhado das ações estabelecidas do profissional de Relações Públicas e de Recursos Humanos de maneira a assumir juntos ou convergentes os subsídios da eficiência de uma gestão estratégica da empresa para o público interno.
Um dos problemas visíveis das organizações é não analisar suas condições organizacionais para seu desenvolvimento, tais como, a definição da política, visão, missão da empresa, bem como a prática de uma organização transversal por meio da elucidação da comunicação integrada e o desenvolvimento do capital humano nesta era da informação.
“Os pequenos detalhes é que fazem à diferença”, essa é a máxima desta sociedade do conhecimento. A importância do capital intelectual humano, que além de trazer um bem-estar físico, traz qualidade de vida, harmonia nas relações sociais internas da empresa, equilíbrio nas relações familiares e nas relações em e para a comunidade segundo a pirâmide de Maslov.Mas isso requer planejamento e um gerenciamento das funções exercidas pelas Relações Públicas e Recursos Humanos na regulagem da credibilidade e no relacionamento com os colaboradores.
Na verdade, a comunicação interna é como um educador: é preciso ter um discurso plausível, com suas técnicas e sua praticidade, consoante ao educando (colaborador). Um processo diário que dê confiança e permita estabelecer o diálogo, a exposição de idéias e a confrontação para assim ter um sentido autêntico do objeto em estudo (organização / ambiente) capaz de influenciar o comportamento do colaborador.
Para tanto, um educador não faz a lição em sala sozinha e nem obstante sem regras e procedimentos. Por isso, a necessária conjunção dos setores e o real desempenho de suas funcionalidades dentro da organização, sem que isso ultrapasse o limite de cada um, com seus métodos e diretrizes a serem implantados para o desenvolvimento pleno, conjunto e integrado em uma gestão de planejamento estratégico do público interno da organização.
Brenda Elias
Relações Públicas
Parabéns pelo blog! Já estou te seguindo....
ResponderExcluirbjim da Prof.