quinta-feira, 24 de junho de 2010

Dia Estadual das Relações Públicas pode ser instituído em Goiás


Em reconhecimento e valorização ao profissional de Relações Públicas, o deputado Padre Ferreira (PSDB) apresentou na Assembleia projeto de Lei que institui no âmbito do Estado de Goiás o Dia Estadual das Relações Públicas.

Caso a matéria seja aprovada, a data será comemorada, anualmente, no dia 22 de novembro. Segundo o parlamentar, o projeto vem ao encontro dos anseios do Conselho Federal da profissão e demais entidades representativas que vêm lutando para que a profissão seja reconhecida e valorizada. “Queremos por meio deste projeto de Lei oficializar uma data que torne um marco e sirva de fomento à popularização da profissão”, justificou o parlamentar.

A profissão

Relações Públicas é uma função administrativa que avalia as atitudes públicas, identifica as diretrizes e a conduta individual ou da organização na busca do interesse público, e planeja e executa um programa de ação para conquistar a compreensão e a aceitação públicas.

A atividade fim de um profissional de Relações Públicas é planejar, implantar e desenvolver o processo total da comunicação institucional da organização como recurso estratégico de sua interação com seus diferentes públicos e ordenar todos os seus relacionamentos com esses públicos, para gerar um conceito favorável sobra a organização, capaz de despertar no público credibilidade, boa vontade para com ela, suas atividades e seus produtos.

O profissional de Relações Públicas, pela lei brasileira, precisa ser formado em curso superior, ter registro no Conselho da categoria e pode exercer sua atividade como profissional liberal, assalariado ou de magistério nas entidades de direito público ou privado, tendo por fim o estudo ou aplicação de técnicas de política social destinada à intercomunicação de indivíduos, instituições ou coletividades.

Fonte: portalassembléia

quinta-feira, 27 de maio de 2010

INTERCOM 2010

Goiânia é palco do Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares) de hoje 27/05 à 29/05 na UFG, realizando o XII Congresso de Ciências e Comunicação da Região Centro-Oeste. O tema desse ano é "Comunicação, Cultura e Juventude" e o público-alvo são alunos, professores, pesquisadores e interessados nesse mundo de que "quem não comunica imagina".

Infelizmente não pude estar presente neste encontro, mas pode-se conferir através do:twitter.com/intercom2010co. Informações: intercom2010co@gmail.com, www.intercom.org.br.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Relações Públicas e Recursos Humanos na Gestão Estratégica Interna

A fala é um dom e uma prática do ser humano. Este por sua vez é um ser espacial localizado no tempo, lugar, desenvolvendo e aperfeiçoando suas habilidades. Uma delas é a capacidade de extravasar seus sentimentos, suas idéias e contestá-las através do diálogo verbal e não verbal. A Grécia antiga foi oriunda de grandes pensadores, grandes oradores e construtores da maravilhosa retórica. As praças, os bancos, os montes para Cícero, Aristóteles, estes foram os primórdios de se conhecer um pouco mais do outro e compreender um pouco do “eu”. Isso é claro a partir de fatos, necessidades e interesses econômicos, sociais e culturais influentes ativamente no ser “político” intrínseco do ser humano e das relações de poder, atualmente, no organismo de empresas.
Nesta era do conhecimento vale-se da troca contínua de “informações” em um fluxo informacional e na valorização do “outro” em um fluxo relacional. Esta tendência mostra-se no engajamento de diversas áreas como Recursos Humanos e Relações Públicas em trabalhar interligadas na comunicação interna, com ações: em treinamentos motivacionais para o desenvolvimento de capital humano, bem como no gerenciamento de líderes que estanca a bandeira da gestão do planejamento estratégico organizacional.
Isso evidencia as barreiras, os paradigmas a serem ultrapassados pela atividade do profissional de comunicação bem como o exercício real da necessidade produtiva na regulagem da confiança, credibilidade, e subjetividade da ação na organização. O emblema enfatizado por Kunsch diz que o Planejamento é importante para as organizações porque permite um maior redimensionamento contínuo de suas ações presentes e futuras.
A comunicação atualmente não é uma questão fácil. Muito menos apropriar-se de que existe somente uma única forma ou tipo de executá-la. O seu viés é ativo de confrontação com a comunicação gerencial, isso porque é um processo de compreensão recíproca e que resulta um sentido latente e autêntico, compartilhado das ações estabelecidas do profissional de Relações Públicas e de Recursos Humanos de maneira a assumir juntos ou convergentes os subsídios da eficiência de uma gestão estratégica da empresa para o público interno.
Um dos problemas visíveis das organizações é não analisar suas condições organizacionais para seu desenvolvimento, tais como, a definição da política, visão, missão da empresa, bem como a prática de uma organização transversal por meio da elucidação da comunicação integrada e o desenvolvimento do capital humano nesta era da informação.
“Os pequenos detalhes é que fazem à diferença”, essa é a máxima desta sociedade do conhecimento. A importância do capital intelectual humano, que além de trazer um bem-estar físico, traz qualidade de vida, harmonia nas relações sociais internas da empresa, equilíbrio nas relações familiares e nas relações em e para a comunidade segundo a pirâmide de Maslov.Mas isso requer planejamento e um gerenciamento das funções exercidas pelas Relações Públicas e Recursos Humanos na regulagem da credibilidade e no relacionamento com os colaboradores.
Na verdade, a comunicação interna é como um educador: é preciso ter um discurso plausível, com suas técnicas e sua praticidade, consoante ao educando (colaborador). Um processo diário que dê confiança e permita estabelecer o diálogo, a exposição de idéias e a confrontação para assim ter um sentido autêntico do objeto em estudo (organização / ambiente) capaz de influenciar o comportamento do colaborador.
Para tanto, um educador não faz a lição em sala sozinha e nem obstante sem regras e procedimentos. Por isso, a necessária conjunção dos setores e o real desempenho de suas funcionalidades dentro da organização, sem que isso ultrapasse o limite de cada um, com seus métodos e diretrizes a serem implantados para o desenvolvimento pleno, conjunto e integrado em uma gestão de planejamento estratégico do público interno da organização.

Brenda Elias
Relações Públicas